TRANSGÊNICO
Milho geneticamente modificado para resistência a insetos é aprovado no Brasil
AGRONEGÓCIO

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou por unanimidade, o uso comercial do milho geneticamente modificado para resistência a insetos, denominado evento EH913.
De acordo com a nova tecnologia, proveniente de um gene específico da bactéria Bacillus thuringiensis (Bt), trará uma eficácia elevada contra pragas lepidópteras, em especial a Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho, considerada a principal praga da cultura do milho), e a Diatraea saccharalis (conhecida como broca-da-cana).
Em todos os ensaios de campo realizados, o evento EH913 apresentou performance surpreendente, comparável a melhor tecnologia Bt disponível atualmente no mercado.
Em ensaios de laboratório, de acordo com informações da Embrapa Milho e Sorgo e da Helix, o produto obteve alta eficácia contra larvas da lagarta-do-cartucho, mesmo quando diluído 25 vezes em dieta artificial, indicando um bom prognóstico em relação ao manejo de resistência de insetos.
Adicionalmente, o milho com o evento EH913 se mostrou eficaz inclusive contra populações de Spodoptera frugiperda resistentes às proteínas Bt presentes no mercado, indicando a ausência de resistência cruzada com tais tecnologias e reforçando ainda mais o seu caráter inovador e disruptivo para o manejo de pragas no Brasil.
O evento EH913 é resultado de uma parceria público-privada 100% nacional entre a Embrapa e a Helix, empresa do grupo Agroceres.
A parceria foi estabelecida no Edital de Seleção Pública Conjunta entre o MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), com o objetivo de apoiar a inovação tecnológica no setor do agronegócio (Edital Inova Agro – 2013).
Com Canal Rural.

AGRONEGÓCIO
MT sedia simulação de emergência sanitária do Ministério da Agricultura

O Estado de Mato Grosso foi escolhido para sediar um exercício simulado para emergências zoossanitárias com ênfase em febre aftosa. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), durante a 7ª Conferência de Defesa Agropecuária, realizada entre os dias 7 e 9 de junho, em Belo Horizonte (MG).
A simulação, que será realizada no município de Juscimeira, de 30 de julho a 6 de agosto, vai envolver os servidores do Indea, Defesa Civil e as forças de Segurança Pública e instituições privadas envolvidas na pecuária mato-grossense. O treinamento contará também com a participação de todas as agências estaduais e superintendências federais de defesa agropecuária do Brasil, além da participação de outros países da américa do sul como observadores.
O coordenador de Defesa de Sanidade Animal do Indea, Felipe Peixoto, explicou que a simulação em Mato Grosso vai envolver um grupo nacional de atendimento a emergência pois o vírus não respeita limite territorial.
“Pensando no avanço das zonas livres de febre aftosa sem vacinação, precisamos fortalecer o serviço veterinário oficial do Mato Grosso e Brasil. Conseguimos junto com o Ministério da Agricultura viabilizar esse treinamento para capacitar o maior número de profissionais do Estado, buscando uma equipe especial pronta para atender a todas as emergências zoossanitárias. O treinamento conta com a participação da iniciativa privada que trabalha ativamente em conjunto com o INDEA no fortalecimento da defesa sanitária animal no estado de Mato Grosso”.
Conforme o coordenador de Emergências Zoosanitárias do Mapa, Nilton de Morais, a simulação é importante para treinar os servidores e deixá-los preparados em relação aos protocolos que devem ser cumpridos. O último treinamento desta natureza em Mato Grosso foi em 2009, no município de Cáceres.
“O Brasil detém um grupo especial de emergências zoossanitárias preparado para gerenciar e para atender uma emergência sanitária. Em Mato Grosso estamos trabalhando com o Indea, Defesa Civil, forças de Segurança Pública e tem uma estrutura montada, como se tivesse realmente ocorrendo um foco de febre aftosa. O pessoal vai trabalhar em conjunto para debelar o foco, controlar e erradicar”, explicou.
Como a situação de um foco de febre aftosa em qualquer local do país pode afetar diretamente o setor produtivo como a suspensão das exportações, por exemplo, o Ministério da Agricultura vai convidar médicos veterinários oficiais de todos os estados para o evento em Juscimeira, além da participação dos demais países da América do Sul, como observadores. Este treinamento faz parte do programa hemisférico de erradicação contra febre aftosa.
Apesar da ênfase no treinamento ser em febre aftosa, já que o país busca atingir o status sanitário de zona livre sem vacinação, ela serve para outros busca treinar seus componentes para outras emergências zoossanitárias como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária.
“Quando você já tem uma estrutura montada, ela serve pra erradicar um foco de peste suína clássica, suína africana, de influenza aviária. É mais ou menos igual como a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros trabalham. O importante é ficar preparado, tomara que a gente não use isso jamais, mas se acontecer um problema a gente vai ter que estar lá pra atuar”, finalizou.
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