Existe uma frase clássica no jiu-jitsu que diz que “é melhor saber e não precisar, do que precisar e não saber". Ou seja, é bom saber se defender, ainda que o ideal seria nunca precisar. No mês da mulher, a frase reverbera ainda mais quando pautas focadas neste público mostram o crescente número de mulheres vítimas da violência doméstica, muitas vezes culminando no feminicídio.
Recentemente, inclusive, foi destaque um caso de uma adolescente de 12 anos que escapou de abuso sexual em Sertãozinho (SP) por lutar jiu-jitsu há três anos. (Sobre o caso, confira aqui).
Conhecido como a "arte suave", o jiu-jitsu, não apenas proporciona condicionamento físico e bem-estar, mas também oferece uma ferramenta essencial para a autodefesa. Segundo dados da Federação Internacional de Jiu-jitsu (IBJJF, sigla em inglês), em 2021, 447 mulheres participaram do evento, contra 390 em 2018, apresentando um crescimento anual médio de 18%, de acordo com análise do Flograppling.
