A Defesa Civil de Cuiabá segue monitorando a área de deslizamento de terra no Morro do Santuário Nossa Senhora do Bom Despacho, próximo à Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho. Em janeiro deste ano, parte do muro de contenção desabou em razão de chuvas registradas na capital. A vistoria foi realizada nesta terça-feira (11).
O secretário de Defesa Civil, coronel Alessandro Borges, afirmou que a chuva do dia 12 de janeiro, com mais de 100 mm de precipitação, causou o deslizamento da encosta, que arrastou o muro de contenção e obstruiu uma rua. Na ocasião, a Defesa Civil interditou a via e acionou a Secretaria de Obras e a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) para realizar a limpeza do local. Também foram adotadas medidas preventivas para restringir a circulação na área em dias chuvosos.
Após análise, a equipe de engenharia da Prefeitura de Cuiabá constatou que a igreja, tombada como patrimônio histórico e artístico nacional, também acompanhada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), não sofreu impactos. Porém, o monitoramento segue constante em razão das novas pancadas de chuva. O município acompanha o processo para garantir a segurança de quem circula ou ocupa as edificações na área.
A Defesa Civil de Cuiabá também acionou a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), que está em tratativas com a Mitra Arquidiocesana de Cuiabá para iniciar o projeto e a execução da obra. “O local está seguro, e as obras de contenção serão iniciadas após o período chuvoso, sob responsabilidade da MITRA, do seminário, e da Secretaria de Cultura do Estado”, destacou o secretário.
Borges explicou ainda, que apenas os escombros que obstruem a rua foram removidos, enquanto os demais, que ainda se encontram no local, foram mantidos, para estabilizar a encosta. Segundo ele, a remoção total poderia causar novos deslizamentos.
Além do monitoramento estrutural, também foram feitas orientações para os comerciantes do entorno e para os frequentadores das igrejas católica e evangélica, que dividem a rua afetada pelo bloqueio.
“Recomendamos que, em dias de chuvas intensas, as pessoas deixem o local. A princípio, não temos previsão de chuva forte. Hoje posso dizer que o local está seguro. Fui informado de que estão aguardando o fim do período chuvoso para iniciar as obras. Todos os encaminhamentos necessários já foram realizados pela Defesa Civil do município”, afirmou o secretário.