São Paulo — O “superfungo” Candida auris, que causa um surto no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), localizado na zona sul de São Paulo, não oferece risco à população saudável, mas sim a quem está com o sistema imunológico debilitado — o que o torna perigoso em ambientes hospitalares. É isso o que explica a infectologista Thaís Guimarães, que participa da comissão de infecção hospitalar da unidade. Por lá, 15 pacientes tiveram contato com o fungo desde janeiro deste ano, tendo um caso evoluído para infecção.
“O fungo pode e deve sair do hospital, mas não apresenta risco nenhum. O Candida auris já existe na comunidade. O problema é a transmissão dentro do hospital, onde o fungo atinge pessoas debilitadas por conta da baixa imunidade e pode passar de colonizador para infectante, quando isolado na corrente sanguínea”, disse a médica ao Metrópoles.
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