O projeto de lei apresentado pela suplente de senador, Rosana Martinelli (PL), dividiu opiniões dentro do parlamento Assembleia Legislativa de Mato Grosso nesta quarta-feira (30). Alguns políticos classificam a medida como comum, enquanto outros afirmam ser um retrocesso, por questionar a legitimidade das urnas eletrônicas.
Para o deputado estadual Gilberto Cattani (PL), o comprovante emitido pelas urnas seria para “provar” e garantir o voto depositado eletronicamente para gerar “segurança” ao eleitor.
“Quando nós vamos comprar qualquer coisa, ganhamos o recibo. Com nosso voto, precisa também. É um anseio da população brasileira, não custa nada, da para ser feito e é justo que seja solicitado isso. É um comprovante, só isso. Qual o problema em se fazer isso, porque não fazer? Que que custa?”, afirmou Cattani.
Já para o deputado estadual Lúdio Cabral (PT), a pauta volta ser debatida sem qualquer necessidade, já que nas eleições municipais de 2024, pouco se falou sobre a legitimidade do sistema eleitoral e que tudo trata de uma “estratégia” da Extrema Direita.