CUIABÁ

VOTO AUDITÁVEL

Emanuelzinho: “Condicionar a eleição a eventual aprovação soa descabido ao presidente”

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Favorável ao voto auditável, o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (PTB), criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sobre as eleições auditáveis. Bolsonaro insinuou que pode desistir da candidatura à reeleição em 2022 caso não seja aprovada no Congresso Nacional a impressão dos votos das urnas eletrônicas. Para Bolsonaro “eleição sem voto auditável não é eleição, é fraude”.

Ministros de Bolsonaro também manifestaram favoráveis ao “voto impresso”, condicionando também a realização das eleições à aprovação. “Sou favorável ao voto auditável, não tenho nenhum entusiasmo, mas é um mecanismo de transparência. Não vejo como não aprovar”, confirmou Emanuelzinho em live à TV Única e site Única News.

Para Emanuelzinho, dizer que vai haver eleição ou não e condicionar a realização ou não do pleito ao voto auditável, é totalmente descabido. O deputado reforça que o Estado democrático de direito coloca todos os cidadãos, inclusive o presidente da República, sob a mesma lei.

“É a Constituição que determina as regras das eleições, independente se gosta ou não. Condicionar a eleição a eventual aprovação ou não, soa descabido ao presidente da República”, avalia.

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Voto auditável

Uma comissão especial foi criada pela Câmara dos Deputados para analisar o voto impresso obrigatório já nas eleições de 2022. A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 135/19 recomenda a adoção de uma urna eletrônica que permita a impressão do registro do voto, que depois seria depositado em uma outra urna, sem contato manual do eleitor. A matéria seria analisada no último dia 16, mas a sessão foi encerrada sem a votação. O projeto voltará a ser discutido em 5 de agosto, após o recesso parlamentar.

VEJA AQUI a entrevista completa do deputado Emanuelzinho à TV Única.

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POLÍTICA

Júlio detona andamento das obras do BRT em Várzea Grande: “Faz de manhã e quebra de tarde”

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O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), cacique político da segunda maior cidade do Estado, Várzea Grande, entoou coro às críticas sobre o andamento das obras do Bus Rapid Transit, o BRT, que acontecem na cidade há mais de um ano. Conforme o parlamentar, as obras realizadas ao longo da Avenida da Feb, principal via da cidade, “não avançam” e causam um transtorno gigantesco aos munícipes.

Em entrevista à imprensa, Júlio lembrou que, assim como a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em 2014, que sequer foi concluída, o anúncio das obras do BRT causou euforia, mas prejudicam o tráfego e os comerciantes que estão localizados ao longo da via.

“Anunciaram o VLT, houve uma grande euforia, mas um fracasso total. Quebraram Várzea Grande em peso, destruíram tudo, faliram empresas e comércio. Mas, Várzea Grande sobreviveu. Agora, tem o BRT, quebraram novamente tudo e não sai a obra. Não vai para frente, nem para trás. Tudo que faz de manhã quebra de tarde, a cidade tem sofrido muito com essas obras que beneficiarão Cuiabá, mas repercute é no “lombo” dos várzea-grandenses”, disse Júlio.

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As obras do BRT iniciaram em abril do ano passado, pelo trecho correspondente à cidade de Várzea Grande. A previsão de entrega seria de nove meses, findando em janeiro de 2024. No entanto, o prazo acabou postergando para o mês de maio e, por fim, até meados de agosto.

Em Cuiabá, a construção do modal iniciou em janeiro deste ano e já foi alvo de diversas “judicializações” provocadas pela Prefeitura de Cuiabá, defensora do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

CRÍTICAS NA EXECUÇÃO DAS OBRAS

No mês de abril, o próprio governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já havia criticado o ritmo de andamento das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. Em entrevista à imprensa, Mauro disse que os prazos determinados ainda durante a licitação do projeto não estão sendo integralmente cumpridos pelas empreiteiras e chegou a citar a possibilidade de uma futura rescisão contratual.

O governador disse que o Estado vem “apertando” as empresas para se atentarem ao cronograma. Além disso, não descartou a rescisão contratual de contrato com as empreiteiras.

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“Nós estamos apertando as empresas para que cumpram o contrato e entregam dentro do cronograma pactuado. O contorno norte também não está me agradando. É um contrato que já disse para a secretaria apertar o pé ali. […] Se a pena for rescisão, nós vamos rescindir, como já fizemos com vários empreiteiros que não cumpriram com o prazo ou com a qualidade”, declarou.

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