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Oitivas da CPI dos Consignados começam nesta segunda-feira, 5

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Começam nesta segunda-feira (5) as oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada na Câmara de Cuiabá para investigar supostas irregularidades nos descontos dos empréstimos consignados contraídos pelos servidores públicos municipais.
A CPI é reflexo da denúncia realizada pela professora Rosália Ferreira, servidora aposentada do município, que acusou a Prefeitura de Cuiabá, de descontar valores referente a empréstimos consignados do salário, mas não efetuar o repasse ao banco credor.
Proposta pelo vereador Jeferson Siqueira (PSD), a CPI terá nas primeiras oitivas os depoimentos dos funcionários públicos que tiveram problemas com o serviço em questão. No total, será colhido o relato de 10 servidores.
Já na próxima sexta-feira, dia 09, será a vez dos secretários municipais de Gestão, Ellaine Cristina Ferreira Mendes e de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho.
As oitivas dos integrantes do primeiro escalão municipal estão marcadas para a partir das 14h30. As datas foram definidas nesta quarta-feira (31), durante reunião dos membros do grupo.
As intimações serão expedidas até o final dessa semana. Segundo o relator do processo, vereador Marcus Brito Junior (PV), os secretários serão convocados para esclarecer como se dá o procedimento de empréstimo e desconto dos consignados.
“Além de expor quais instituições financeiras são responsáveis por oferecer esse serviço ao funcionalismo público”, completou.
Além de Brito Junior, a CPI ainda é composta pelos vereadores Jefferson Siqueira (PSD), que responde pela presidência, e Rogério Varanda (MDB), que figura como membro titular.
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POLÍTICA

Júlio detona andamento das obras do BRT em Várzea Grande: “Faz de manhã e quebra de tarde”

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O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), cacique político da segunda maior cidade do Estado, Várzea Grande, entoou coro às críticas sobre o andamento das obras do Bus Rapid Transit, o BRT, que acontecem na cidade há mais de um ano. Conforme o parlamentar, as obras realizadas ao longo da Avenida da Feb, principal via da cidade, “não avançam” e causam um transtorno gigantesco aos munícipes.

Em entrevista à imprensa, Júlio lembrou que, assim como a construção do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ainda em 2014, que sequer foi concluída, o anúncio das obras do BRT causou euforia, mas prejudicam o tráfego e os comerciantes que estão localizados ao longo da via.

“Anunciaram o VLT, houve uma grande euforia, mas um fracasso total. Quebraram Várzea Grande em peso, destruíram tudo, faliram empresas e comércio. Mas, Várzea Grande sobreviveu. Agora, tem o BRT, quebraram novamente tudo e não sai a obra. Não vai para frente, nem para trás. Tudo que faz de manhã quebra de tarde, a cidade tem sofrido muito com essas obras que beneficiarão Cuiabá, mas repercute é no “lombo” dos várzea-grandenses”, disse Júlio.

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As obras do BRT iniciaram em abril do ano passado, pelo trecho correspondente à cidade de Várzea Grande. A previsão de entrega seria de nove meses, findando em janeiro de 2024. No entanto, o prazo acabou postergando para o mês de maio e, por fim, até meados de agosto.

Em Cuiabá, a construção do modal iniciou em janeiro deste ano e já foi alvo de diversas “judicializações” provocadas pela Prefeitura de Cuiabá, defensora do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

CRÍTICAS NA EXECUÇÃO DAS OBRAS

No mês de abril, o próprio governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), já havia criticado o ritmo de andamento das obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. Em entrevista à imprensa, Mauro disse que os prazos determinados ainda durante a licitação do projeto não estão sendo integralmente cumpridos pelas empreiteiras e chegou a citar a possibilidade de uma futura rescisão contratual.

O governador disse que o Estado vem “apertando” as empresas para se atentarem ao cronograma. Além disso, não descartou a rescisão contratual de contrato com as empreiteiras.

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“Nós estamos apertando as empresas para que cumpram o contrato e entregam dentro do cronograma pactuado. O contorno norte também não está me agradando. É um contrato que já disse para a secretaria apertar o pé ali. […] Se a pena for rescisão, nós vamos rescindir, como já fizemos com vários empreiteiros que não cumpriram com o prazo ou com a qualidade”, declarou.

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