Andressa Urach, de 37 anos, se manifestou nas redes sociais após ser indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por apologia de zoofilia e maus-tratos aos animais. O caso foi registrado após deputados federais encaminharem um ofício ao Ministério Público com falas da atriz pornô sobre uma experiência que teve com um cachorro quando tinha 11 anos.
"Que eu sou doidinha todo mundo e que amo Jesus declaradamente todo mundo sabe também. Por amor a Jesus, já fui internada até em hospital psiquiátrico. Agora, veio um processo de uns deputados que querem me colocar na cadeia por causa de algo que falei há muito tempo atrás no meu livro. Não tenho orgulho do que aconteceu, sou uma cidadã e mereço respeito porque tenho liberdade de expressão", disse Andressa.
"Querem me calar por passar uma informação de algo que fui vítima aos 11 anos de idade, algo que pode acontecer com muitas crianças quando o pai deixa o filho ir à casa do vizinho, que foi o que aconteceu comigo. Meus pais não imaginavam o risco que eu corria", completou a ex-participante de A Fazenda.
O ofício enviado ao Ministério público contém falas da atriz pornô sobre a primeira experiência sexual que teve. Ela contou que aos 11 anos foi dormir na casa de uma vizinha da mesma idade, onde havia uma criação de cachorros, e a colega pegou um dos animais e colocou para lamber a genitália de Andressa.
"Provavelmente, alguém fazia isso com ela. É um ciclo, provavelmente, ela foi tão vítima quanto eu", disse a produtora de conteúdo adulto há três anos em entrevista uma entrevista ao canal de YouTube Téte a Theo, de Theodoro Cochrane.
Segundo a colunista Fábia Oliveira, os deputados declararam no documento que, ao relatar o ocorrido, Urach "pode estar promovendo apologia da prática criminosa, incitando outros a cometerem atos semelhantes."
A Quem entrou em contato com a Polícia Civil, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.