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TOP TV ÚNICA Sexta-feira, 29 de Novembro de 2024, 09:55 - A | A

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ATRIZ

Giselle Itié explica por que chegou a considerar o aborto

A atriz foi casada com Guilherme Winter, com quem teve um filho, Pedro Luna, de 4 anos

Revista Quem
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Giselle Itié é mãe de Pedro Luna, de anos, fruto do casamento que teve com Guilherme Winter, e contou que, por mais que sempre tenha sonhado em ser mãe, chegou a considerar a possibilidade de interromper a gravidez, pois sabia que enfrentaria dificuldades por conta da relação que tinha com o ex-marido.

"A primeira emoção, o primeiro sentimento foi de plenitude. Filho, vou ser mãe, amo criança e sempre tive vontade de ser mãe. Só que quando a ficha foi caindo e comecei a ser mais objetiva, olhei para o pai do meu filho e comecei a questionar. Será que vou conseguir ir para frente com essa relação para o resto da vida. Sim, foi uma relação tóxica e não estou julgando quem é tóxico, era uma relação tóxica de duas pessoas e já estava muito óbvio que não ia para frente", disse ela no podcast Exaustas, que apresenta com Samara Felippo e Carolinie Figueiredo.

A atriz falou que decidiu continuar com a gravidez após uma conversa que teve com a família. "Sou muito grata porque tenho uma família muito unida, que sempre me acolheu em todas as questões da minha vida. Sentei com a minha família, conversei com eles e perguntei o que faria. Eles disseram: 'Gi, a gente está com você para o que você decidir, mas pelo que a gente te conhece não vale a pena tirar um sonho'. Não vale a pena passar por essa violência por conta de um homem", relembrou Gisele.

"Quando a gente fala que é a favor do direito de escolher pelo aborto, a gente tem certeza que é uma violência", ressaltou a atriz. Giselle disse que quando soube das gestações das gestações de Samara e Carolinie, que engravidaram anos antes dela, também chegou a questionar as amigas se elas pensavam em abortar.

"Perguntei para mim e para vocês, porque tanto o pai dos seus filhos e o das suas filhas são pessoas que a gente fala...", disse Itié. "São violências que de dentro a gente não enxerga", completou Felippo. "E de anos atrás que não eram tão nomeados. A gente tá falando dos nossos filhos de 13 anos atrás, de 10 anos atrás, fomos percebendo juntas onde fomos machucadas", concluiu Figueiredo.

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