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Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2025, 10h:24 - A | A

Cirurgias combinadas

Conheça as vantagens e os riscos dos procedimentos realizados por Virginia Fonseca

Influenciadora passou por cirurgia de hérnia umbilical e mastopexia, entre outras intervenções

Revista Quem
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A influenciadora Virginia Fonseca, de 25 anos, usou suas redes sociais nessa terça-feira (7) para contar a seus seguidores que se submeteu a uma cirurgia para retirada de hérnia umbilical, a uma mastopexia e a tecnologias para rejuvenescimento facial e corporal. A decisão de realizar todos os procedimentos ao mesmo tempo foi uma forma prática de otimizar a recuperação, já que ela buscava corrigir o desconforto causado pela hérnia e restaurar a firmeza das mamas após as três gestações (ela é mãe de Maria Alice, de 3 anos, Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de 4 meses).

"Tenho hérnia, só que com as gestações ela saiu, depois da Maria Flor. Depois da Maria Alice, voltei a usar piercing e, depois da Maria Flor, ficava torto e me incomodava bastante. E hoje vou tirá-la, se Deus quiser, e vou fazer a mastopexia do meu peito, porque eu falo sempre: depois de três filhos, não é mais peito, é teta", explicou Virgínia de forma descontraída.

Assim como Virgínia, muitas mulheres buscam soluções para restaurar a aparência do corpo após a maternidade. Nesse cenário, a cirurgia combinada pode ser uma opção vantajosa, mas é importante entender os benefícios e os riscos envolvidos.

"A realização de cirurgias plásticas combinadas pode ser uma excelente opção para pacientes que desejam otimizar o tempo de recuperação e alcançar resultados estéticos mais abrangentes em uma única etapa cirúrgica, passando por anestesia e internação uma única vez", explica a cirurgiã plástica Luiza Hassan, especialista em cirurgia estética e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Entretanto, a médica alerta sobre os riscos adicionais dessas cirurgias. "Realizar múltiplos procedimentos ao mesmo tempo pode sobrecarregar o corpo, aumentando significativamente o risco de complicações, como embolia pulmonar e infecções. Cada paciente precisa ser avaliado individualmente para garantir que o processo seja seguro e bem-sucedido", afirma.

Em casos como o de Virgínia, que optou por realizar a mastopexia e a retirada de hérnia umbilical no mesmo procedimento, a médica comenta que é uma associação frequente, mas reforça a necessidade de que cada caso seja minuciosamente avaliado para garantir que a combinação de procedimentos desejados seja segura.

"É fundamental que o paciente esteja com a saúde geral em dia, sem condições clínicas que possam comprometer o procedimento. Isso inclui desde a avaliação do peso até a análise do risco anestésico e da capacidade de recuperação", ressalta.

Prática é comum na cirurgia plástica

 

De acordo com o cirurgião plástico André Maranhão, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica-RJ, é importante ressaltar que a realização de cirurgias associadas é uma prática comum na cirurgia plástica, principalmente quando se trata de áreas contíguas que melhoram com a associação. "Mas isso deve ser avaliado pelo cirurgião plástico de forma individualizada, para analisar de fato quais são as necessidades reais e observar a relação risco-benefício", explica o médico.

O médico esclarece que cirurgias combinadas envolvem a realização de mais de um procedimento cirúrgico em uma única sessão, o que traz vantagens, como a redução do tempo total de recuperação e uso de uma única anestesia, porém mais prolongada. "É importante que se diga que toda associação exige uma equipe treinada para a mesma, com mais cirurgiões em campo cirúrgico ao mesmo tempo para se otimizar o procedimento", afirma.

O especialista destaca que o mais indicado é orientar a busca por um médico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) para que os procedimentos sejam realizados com total segurança e expertise, e que, em uma eventual intercorrência, medidas rápidas e efetivas possam ser tomadas.

O médico explica que, após o procedimento, é importante que a paciente siga as orientações médicas para que a recuperação seja completa, devendo manter repouso imediato, evitando esforços físicos, além de fazer uso da medicação prescrita com analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, caso necessário.

"As atividades físicas devem ser suspensas por até 30 dias. Os curativos e o uso do sutiã cirúrgico são indispensáveis para oferecer suporte e compressão no local afetado, e podem ser utilizadas colas cirúrgicas por fora dos pontos para dar melhor qualidade à cicatriz da cirurgia. A paciente também deve evitar movimentos bruscos com os braços para não comprometer a cicatrização. É essencial ficar atento aos sinais de infecção, hematoma ou outros problemas para relatar imediatamente ao médico e comparecer às consultas de acompanhamento", orienta.

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