O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) defendeu que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), ao invés de preparar a defesa para manter a eleição da Mesa Diretora ao biênio 2025/2027, refaça a eleição antes mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela manutenção ou suspensão da mesma, que tornou-se alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) na Procuradoria Geral da República (PGR).
Ocorre que a Assembleia promoveu a eleição da mesa em 7 de agosto, algumas semanas antes do permitido, que seria no final de setembro e/ou início de outubro. À época, o legislativo possuía quatro deputados como candidatos nas eleições municipais: Cláudio Ferreira (PL); Eduardo Botelho (União Brasil); Lúdio Cabral (PT) e Thiago Silva (MDB).
Em entrevista à imprensa, Júlio disse que se o STF acatar a ADI da PGR, será quase certo que a eleição será anulada, por isso sugere que, mesmo sem apresentar defesa, o parlamento decida por vontade própria apresentar uma nova eleição, mas com a mesma chapa.