Emiliano Queiroz morreu na manhã desta sexta-feira (4), aos 88 anos de idade. O artista estava internado há dez dias na Clínica São Vicente, na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, para tratar problemas no coração e morreu em decorrência de uma parada cardíaca. A informação foi confirmada a Quem por Eduardo Barata, produtor e fundador da Associação dos Produtores de Teatro.
O intérprete do marcante Dirceu Borboleta, de O Bem-Amado, passou dez dias internado na unidade após colocar três stents no coração, mas havia recebido alta nessa quinta-feira (3). Nesta madrugada, passou mal e foi encaminhado ao hospital novamente, onde sofreu uma parada cardíaca. Ele foi reanimado, mas não resistiu e morreu às 10 horas.
Natural de Aracati, no Ceará, o ator tinha mais de 70 anos de carreira e fez sua estreia no teatro aos 15 anos. Na década de 1960, se mudou para o Rio de Janeiro e era contratado da TV Globo desde a sua inauguração. Emiliano voltaria aos palcos em janeiro de 2025 com o espetáculo A Vida Não é Justa. No cinema, pode ser visto no longa Avenida Beira Mar, em cartaz no Festival do Rio.
Entre seus trabalhos, destacam-se Independência ou Morte (1972), O Grande Mentecapto (1989) e Tiradentes (1999). Ele também conquistou o Kikito de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Gramado por uma participação de apenas três minutos no filme Stelinha (1990), de Miguel Faria Jr.
Emiliano era casado há 51 anos com Maria Letícia, advogada e atriz, de 77 anos. Junto com a esposa, o artista teve 14 filhos, 8 netos e 3 bisnetos. O local, horário do velório e cremação do corpo ainda não foram divulgados.